Chegou este sábado, a Portugal, o primeiro lote das vacinas da Pfizer (9.750 doses) para ajudar no combate contra a Covid-19, tendo ficado guardado nos arredores de Coimbra.
Após ter sido autorizada a introdução no mercado europeu da vacina da empresa Pfizer, no dia 21 de dezembro de 2020, e podendo assim dar início à campanha de vacinação, após ter sido recebida em território nacional, torna-se muito importante a divulgação das normas que se aplicam à logística, distribuição e utilização das vacinas contra o coronavírus. As vacinas foram recebidas em Portugal num único armazém, que detém de uma Autorização de Distribuição por Grosso de medicamentos mantidos à temperatura de frio, emitida pelo INFARMED,I.P.
As vacinas foram transportadas em caixas térmicas altamente qualificadas para o efeito (contentor de transporte térmico) em temperatura ultrabaixa (ULT, -90?°C a -60?°C). Cada contentor contém 195 frascos para injetáveis multidose e cada frasco multidose (embalagem primária) de 0,45 ml de solução da vacina concentrada para diluição com 1.8ml NaCl 0.9%, permite desta forma reconstituir 5 doses de 0.3ml.
Em anexo temos o circuito de distribuição nacional da vacina Comirnaty, bem como as suas condições de conservação. Assim, aproveitamos para divulgar as instruções que constam na Norma da Direção-Geral da Saúde, a “Campanha de vacinação contra a COVID-19 –vacina Comirnaty”, e consultada a documentação, incluindo vídeos demonstrativos, que são atualizadas regularmente na página eletrónica da Agência Europeia de Medicamentos e na área destinada à informação sobre as vacinas contra a COVID-19 da página eletrónica do Infarmed.
Para além da Pfizer, está previsto que chegue a Portugal outras vacinas ao longo de 2021.
A estratégia para a União Europeia foi diversificar as encomendas de modo a reduzir o risco de atrasos na produção das vacinas.
A próxima vacina a chegar é a da Moderna, que já começou a ser administrada nos Estados Unidos antes do Natal. Ainda falta a luz verde do regulador, mas essa autorização está prevista para início de janeiro e a distribuição poderá começar três dias depois. Já a vacina desenvolvida na Rússia não tem data prevista para ser autorizada nem administrada na Europa.